quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Cada um no seu quadrado

Não deve surpreender a ninguém o fato de haver diferenças em relação à natureza das pessoas. Costumo dizer à gurizada com quem trabalho em sala de aula que inteligência e capacidade todos temos por igual. E é verdade. O que nos distingue é nosso interesse em sermos melhores, é nosso esforço em estudar e melhorar intelectualmente, é nossa determinação em participar da construção de aguma coisa comum. Alguns, por preguiça ou sossego, não tem interesse sequer em ler um jornal.

Mas uma coisa é interessante: para podermos conviver bem, harmoniosos, precisamos reconhecer nossas diferenças em relação à nossa natureza.

Por quê alguns são excelentes em matemática, mas nada hábeis com suas emoções?
Por quê alguns são brilhantes, mas inseguros?

Cada um no seu quadrado!! Compreender o perfil de cada pessoa, sabendo que somos emocionalmente diferentes, nos permite uma aproximação verdadeira.

Nos permite acertamos na definição do queremos para a vida. Se ser um jornalista, um advogado, um cientista, etc.

No livro de Lyman Frank Baum, os quatro personagens quando voltam, desmascaram o Mágico - na verdade um pobre velhinho que, tendo aportado na Terra de Oz num balão desgovernado, fingia ser um poderoso feiticeiro usando alguns truques aprendidos nos circos onde trabalhara.
Entretanto, atende a todos: ao Espantalho, dá um certificado da universidade - com o qual o feliz boneco de palha julga-se o ser mais inteligente do mundo; ao Homem de Lata, um coração falso; ao Leão, uma medalha de reconhecimento de coragem que este acredita ser a coragem almejada. Para Dorothy, decide construir outro balão onde, juntos, poderiam sair de Oz.

Não existe mágica, existe determinação!

Um comentário:

  1. Pouca gente sabe que Einstein foi convidado para ser o primeiro presidente da nova República de Isarael. Declinou do convite com o seguinte argumento: "Não entendo nada de relações sociais, entendo um pouco de matemática".

    Cada um no seu quadrado...

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