terça-feira, 4 de agosto de 2009

Acaso? Sorte? Ou mentes preparadas?

Seria fácil classificar os cientistas e inventores que exploraram a serendipidade como apenas sortudos, mas isso seria injusto. Todos eles conseguiram aproveitar suas observações casuais somente depois de terem acumulado conhecimento suficiente para colocá-las num contexto.

Como disse Louis Pasteur, que se beneficiou da serendipidade: "o acaso favorece a mente preparada".

Além disso, aqueles que querem ser tocados pela serendipidade devem estar prontos para abraçar a oportunidade quando esta se apresenta, em vez de apenas escovar as calças cobertas de sementes, jogar fora a supercola fracassada na pia ou abandonar um teste médico fracassado.

A descoberta da penicilina por Alexander Fleming foi o resultado de uma partícula de fungo penicillium flutuando através de uma janela e caindo em um disco de Petri, onde matou uma cultura de bactérias. É bem provável que muitos microbiólogos já tivessem tido culturas de bactérias contaminadas pelo dito fungo, mas todos tinham jogado fora seus discos de Petri, frustrados, em vez de ver ali a oportunidade para descobrir um antibiótico que salvaria milhões de vidas.

Winston Churchill uma vez observou: "Os homens ocasionalmente tropeçam na verdade, mas a maioria se equilibra e vai embora como se nada tivesse acontecido".

Um comentário:

  1. "Serendipidade"...Vejam só...Que instigante!! Confesso que não conhecia a expressão, mas me surpreendi fascinada pelo tema e pelas reflexões que ele nos leva a efetuar. Como (ainda) estou de férias, me permiti mergulhar, descompromissadamente, no assunto. Achei textos excelentes e até mesmo uma definição que muito me agradou, vinda láááááá de Portugal, olhem só: "A SERENDIPIDADE pode muito bem ser um estado na vida. Busca-se uma coisa e
    encontra-se outra. É a arte de estar aberto ao imprevisto, de se deixar lançar na aventura, de compreender a beleza do
    desconhecido." (Olga Soares). Parabéns pela idéia, Sr. "blogueiro".

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