sexta-feira, 31 de julho de 2009

Escola de lideres

Ontem à noite, aproveitando uma passagem por Chapecó, pude palestrar na Escola de Lideres do Partido Democratas. Foi positivo. Lancei uma lição que me foi dita pelo Governador Luiz Henrique: "O politiqueiro pensa na próxima eleição, o político pensa na próxima geração".

Desculpem, estava viajando

Precisei fazer um roteiro de trabalho pelo interior do Estado, então deixei de publicar por três dias. Nas próximas acho que conseguirei manter atualizado este espaço pois levarei comigo meus aparatos tecnológicos.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Para quem interessar possa

Obrigado pelos comentários. Agora já tenho 10 leitores. Quase todos trabalham comigo ou muito próximo. São suspeitos pelo que escrevem. Não, este blog não servirá para qualquer fim eleitoreiro. Admiro muito os políticos. É uma vida dura para aqueles que são sérios. Mas não é minha pretensão.
Me formei em Direito em agosto de 1998. Lá se vão 11 anos. Neste tempo fui professor (o que no momento me faz muita falta), não um grande professor, mas me esforcei muito para sê-lo. Tive, pasmem, mais de 1.000 alunos. Este espaço é para tentar manter um contato diferente com todo esse povo que gosto muito e que não consigo responder por carta ou mensagem. São, todos eles, meus melhores amigos, pessoas que me fazem falta. Muita falta!

Gosto de fábulas

Gosto de fábulas. São histórias fictícias que simulam verdades, tem sempre um fundo moral ou didático, envolvem frequentemente animais falantes ou divindades e, muitas vezes, apresentam feição humorística.
Esopo foi o mais antigo fabulista que se tem notícia. Era um escravo que viveu na Grécia no século VI antes de Cristo.
Teve seguidores, como o romano Fedro (século I a.C.) que enriqueceu suas fábulas estilísticamente, e o francês Jean de La Fontaine (século XVII).
La Fontaine reinventou suas histórias, tornou-as mais atuais e alcançou enorme popularidade. É muito conhecida esta sua frase: "Sirvo-me de animais para instruir os homens".

As cadelas famintas

Não, não estou xingando ninguém!
Esta é apenas uma fábula de Esopo:

"Duas cadelas famintas viram duas peles de animais dentro de um rio. Mas como pegá-las?
_ Se bebermos o rio, o secaremos e as peles serão nossas.
Assim fizeram. Mas, de tanto beber água, explodiram bem antes de alcançar seu objetivo.
A pessoa cúpida expõe-se a perigos que a destroem antes de realizar o seu desejo"

Sobre minha leitura de final de semana

Mais à frente farei uma síntese do belíssimo livro que citei como leitura de final de semana.

sábado, 25 de julho de 2009

Leitura para o fim de semana

Ontem comecei a ler um livro: "MadreTeresa - venha, seja minha luz", de Brian Kolodiejchuk. O livro trata das histórias e escritos mais interessantes da Santa de Calcutá.
Já nas primeiras páginas uma profunda lição:
"Muito frequentemente me sinto como um pequeno lápis nas Mãos de Deus. Ele escreve, Ele pensa, Ele faz os movimentos. Eu só tenho que ser o lápis". Discurso de Madre Teresa, Roma, 7 de março de 1979.

Homenagem merecida

O Deputado Estadual Gelson Merísio acaba de me informar que já tramita na Assembléia Legislativa Catarinense um projeto de lei de sua iniciativa que concederá o Título de Cidadão Catarinense ao Delegado de Polícia Dr. Renato Hendges.
O Delegado é servidor público catarinense desde 1974 (ano que nasci) e é titular da Divisão Anti-Sequestro do Deic.
A homenagem é merecida. O Delegado, juntamente com toda sua equipe, tem resolvido todos os crimes de sequestro dos últimos anos sempre preservando a vida das vítimas. Com sua eficiência desestimula que criminosos dessa natureza elejam Santa Catarina como espaço de atuação.
Catarinenses de todos os cantos o reconhecem e lhe rendem homenagens anônimas, como a que pude testemunhar na quinta feira passada quando jantávamos num restaurante da capital e várias pessoas paravam à mesa, porque o reconheceram dos noticiários, e ofertavam frases de admiração e agradecimento, frases de força e de estímulo.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

O Estado atuando

São nesses momentos que se percebe nítido a necessidade de um Estado atuante, prestando serviços públicos de qualidade. Muitos não percebem que recursos aplicados em áreas públicas de pouca ou nenhuma visibilidade são tão essenciais como qualquer outro setor da estrutura. Somente quando se precisa do serviço especializado é que se nota o quanto é importante que a estrutura funcione com eficiência.

Segurança Pública

Ontem o dia começou cedo. Estava chegando ao aeroporto para um roteiro no interior do Estado quando recebi uma ligação de um amigo de Caçador. Seu pai havia sido sequestrado. De imediato liguei para o Dr. Renato, Delegado do Deic, que prontamente viajou ao local do crime. Desfecho rápido, profissional, com a vítima resgatada com vida.
Esse Delegado, o Deic catarinense são, disparados, os melhores do País.
Profissionais que sabem atuar preocupando-se até mesmo com as consequências psicológicas do evento. Vou prestar mais atenção a essa estrutura e trazer novas informações mais à frente. Valeu Renatão!!

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Para quê serve o Estado

Esta é uma pergunta interessante. O Estado, visto como o conjunto de entes públicos, existe para organizar nossa vida em sociedade. Sua estrutura é burocrática (no sentido saudável e original estudado pela sociologia) e dela se utiliza para que possa agir, prestando serviços públicos ou regulamentando aqueles prestados pela iniciativa privada. Sinteticamente é isto. Mas há um elemento essencial à fiel execução de sua finalidade... são as pessoas que integram toda essa estrutura. Falei outro dia de uma opinião sobre como o Estado poderia ser melhor: disse que dois itens eram necessários, memória pública e especialização. Outros também são importantes, e os apresentarei mais à frente, mas estes dizem respeito à qualidade das pessoas que integram essa estrutura pública.
Um ente público será melhor gerido se as pessoas nutrirem um pouco do essencial espírito público, tão efêmero para alguns, mas tão presentes e permantentes para outros.
Gosto de repetir o que diz o Senador Raimundo Colombo: "o Estado existe para aqueles que não conseguem sozinhos dar conta de suas necessidades". É verdade, e essa finalidade é melhor compreendida e atingida dependendo da qualidade das pessoas, sobretudo as eleitas ou aquelas que recebem por delegação dos eleitos atribuições públicas.

Um convite à filosofia

"A Filosofia começa no assombro". (Platão)

Gosto muito de meditar sobre temas cujas respostas sejam racionais. Sou influenciadíssimo pela emoção, mas luto para que minhas respostas sejam racionais. Isto é, na prática, um pouco de filosofia ou exercício dela. Tudo que é dito precisa ficar aberto ao questionamento e à crítica. Por isso, tudo o que for dito aqui, poderá ser rebatido pelos comentários essenciais à busca compartilhada do que é "verdade".

Vamos lá...

Agora vai! Este espaço servirá para meditações acerca de assuntos variados, na sua maior parte vinculados à Administração Pública, Direito, Política e leituras que faço e me despertam para opiniões que gosto de lançar e debater.
Tentarei manter equilíbrio deixando paixões de lado, o que não será fácil. Mas vamos lá...

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Memória pública e especialização

Tive a oportunidade de participar nesta terça-feira (14) da IV Plenafisco, em Belo Horizonte (MG), contando um pouco da experiência na administração tributária em Santa Catarina.

Para um público formado por fiscais de todo o país, falei sobre memória pública e especialização, que para mim são os caminhos para um Estado melhor.
Não se enganem os governos de qualquer partido. Não terão sucesso apenas levando seus melhores assessores para dentro do Estado, mas sim aproveitando o que há de melhor: as pessoas qualificadas pela experiência. Assim que assumi o cargo de secretário da Fazenda, comecei a "me apropriar" do conhecimento dos servidores para, a partir daí, dar vazão a novos projetos. Não é o secretário acertando - é a Secretaria acertando. Temos obtido grandes conquistas em SC, apesar da crise, que em nosso estado começou antes. Ainda assim, a arrecadação de junho bateu recordes históricos, chegando a R$ 980,4 milhões.
A arrecadação pública é cíclica, sujeita a diversas variáveis; de outro lado, a despesa pública é permanente e crescente. E aí temos um grande problema. Em SC, nós resolvemos o problema trazendo toda a inteligência da SEF para o gabinete do secretário e construímos a solução para um pleito muito antigo da categoria, que chamamos de acordo de resultados, sem distinção entre ativos e inativos.
A arrecadação histórica no mês de junho foi conquistada em grande parte pelo acordo de resultados firmado com fiscais e analistas. Produzimos a maior arrecadação de Santa Catarina e não o fizemos em cima do ICMS, mas muito em função da cobrança de valores em dívida ativa, por empenho dos profissionais contemplados pelo acordo de resultados.
Os secretários vão embora, mas os servidores ficam. Em vez de investir em uma consultoria privada, apostamos na capacidade de uma equipe interna, e os resultados começam a falar por si. A especialização também teve papel preponderante para a recuperação do Estado. Aos participantes da Plenafisco, pude expor o case dos GES - Grupos Especialistas Setoriais. Num ano de crise, ainda apostamos em uma meta de 12% de crescimento sobre o ano passado. Temos esta confiança porque sabemos exatamente quais os pontos mais críticos a serem trabalhados.
Nosso compromisso é trabalhar muito para devolver ao cidadão o privilégio que temos como servidores públicos. Se nós temos esse desejo de crescer, a sociedade nos aplaude. E é o que está acontecendo em SC.
Ainda temos muito o que melhorar, afinal, o Estado ainda cobra tributo demais e presta serviço de menos. Parafraseando Jorge Luis Borges: "O nosso dever é a esperança".